segunda-feira, 19 de maio de 2008

Por que mães do Brasil?

Como surgiu o Ministério Mães do Brasil?


Durante o ano de 1999, fui convidada para ministrar a Palavra de Deus em vários eventos femininos nas Assembléias de Deus no Espírito Santo, e o tema recorrente, baseado em Isaías, era:

"Levantai-vos, mulheres que viveis despreocupadamente, e ouvi a minha voz; vós, filhas, que estais confiantes, inclinai os ouvidos às minhas palavras" (Is 32.9).


Tendo em vista a repetição, cheguei a pensar que estava faltando criatividade para as líderes na escolha dos temas de tais eventos. Então, o Espírito Santo falou ao meu coração que, ao contrário, o alerta às mulheres era um chamamento divino ao despertamento, porque viriam dias angustiantes, conforme profetizou Isaías há quase três mil anos.

O Profeta fala de um tempo em que as mulheres estavam vivendo sob um falsa calmaria. Estavam confiantes, tranqüilas, cheias de brilho, mas de brilho falso, de segurança mentirosa. Ele proclama: “Porque daqui a um ano e dias vireis a tremer [...]” (Is 32.10). O que viria a seguir?

  • A vindima acabará e não haverá colheita – sem colheita não alimento e, portanto, haverá fome;
  • Baterão no peito por causa dos campos aprazíveis e das vinhas frutíferas – o bater no peito revela uma dor profunda, um lamento doído que reflete a angústia da alma. Com a fome, vem a saudade do tempo de fartura;
  • Espinhos e abrolhos substituirão a alegria e estariam nas casas de festa.
  • O palácio ficará deserto – palácio fala de governo, e quando este fica deserto há ausência de comando, a corrupção domina... Não é o que estamos assistindo nos nossos dias?
  • As cidades ficarão desertas – não estamos sendo expulsos de nossas cidades pelas catástrofes climáticas? Nossas cidades não estão tomadas pela violência?
  • Ofel e a torre da guarda servirão de cavernas para sempre, folga para os jumentos selvagens e pastos para os rebanhos – animais ocupando o lugar das forças de segurança de nossas cidades. Mais uma vez observa-se uma situação análoga aos nossos tempos. Ofel se refere a uma parte do outeiro onde se situava parte do templo em Jerusalém (a Porta Grande). Até mesmo a vida religiosa é atingida.

Ao analisar o quadro profético de Isaías 32, o Espírito Santos me fez entender nós, mulheres, precisávamos reagir em favor de nosso país. Mas o que fazer? Como fazer? A resposta estava no exemplo de Débora, a mulher que julgava Israel no tempo em que este estava subjugado por Jabim, rei de Canaã, já por vinte anos.

Débora que, além de juíza também era profetiza toma atitude, mas não como profetiza ou juíza, ela diz: “Ficaram desertas as aldeias em Israel, repousaram, até que eu, Débora, me levantei, levantei-me por mãe em Israel” (Jz 5.7). Esse era o segredo: a força da maternidade. Débora se levantou por mãe em Israel. Ela convocou Baraque a luta e seguiu junto com ele para a batalha. Jabim perdeu e Israel venceu!

Em de maio de 2006, quando começou a onda de ataque à ordem pública em São com várias chacinas e atentados a estabelecimentos bancários, aos sistema público de transporte, à formça policial, etc, vi que esse era o momento de nossa reação feminina. Mas não com protestos públicos, mas indo à presença do Senhor nosso Deus. Afinal, na continuação da profecia de Isaías, a solução da tragédia é o derramamento do Espírito que vem lá do alto (v. 15)

Foi assim que, no dia 27 de maio de 2006, convidei um grupo de mulheres que se dispôs a analisar os acontecimentos em âmbito nacional e apresentá-los em clamor ao Senhor. Desde desse dia, toda última segunda-feira de cada mês nos reunimos com essa finalidade.

Esse é o “Ministério Mães do Brasil”

Vamos orar pelo Brasil?

Nenhum comentário: